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Por que garotas não podem programar? Assista e descubra:

20 de maio de 2016
#Lustosa
Eis a razão:

   Por que as meninas não podem programar? 
   Oh, você sabe: Peitos. Menstruação. Ser bonita. Tudo isso fica no caminho!

   "Eu tentei entrar para a programação, mas meu decote distrai muito", brincou uma jovem neste vídeo provocativo do YouTube.

   "Quando não estou menstruada, estou ovulando, por isso não sobra tempo nenhum para programar", "lamentou" outra.

Se tudo isso soa totalmente ridículo, é por que é soar!

   Girls Who Code, é uma organização sem fins lucrativos dedicada a estreitar a lacuna de desigualdade gênero na tecnologia, criaram este clipe satírico para caracterizar em uma série de três partes, para explorar os estereótipos ridículos de gênero que existem no mundo da informática.

"Nós queríamos tentar algo diferente e usar o humor e a sátira para questionar os estereótipos que dizem às nossas meninas que a codificação não é para elas", disse Reshma Saujani, a organizadora da fundação e CEO. "Nossa esperança é que estes vídeos vão desencadear uma conversa muito necessária sobre as mensagens que enviamos aos nossos jovens e o que podemos fazer para criar uma imagem mais inclusiva de uma programadora."

   A disparidade de gênero nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, é um problema bem documentado. As mulheres ocupavam apenas 25 por cento de todos os trabalhos de computação nos EUA a partir de 2015. De acordo com a Girls Who Code, cerca de 74% das meninas do ensino médio demonstram interesse pelas áreas de Tecnologia, Ciências, Engenharias e Matemática, mas apenas 0,4% delas escolhem Ciência da Computação para estudar e apenas 1 em cada 5 formandos em ciência da computação, são mulheres.

   Novos resultados da Avaliação Nacional de Progresso Educacional mostram que as meninas da oitava série nos EUA estão realmente superando meninos na tecnologia e alfabetização de engenharia. Um estudo da Universidade de Missouri e da Universidade de Glasgow lançado no ano passado constatou que as meninas estavam se saindo melhor academicamente do que os meninos, incluindo em ciências e matemática.

Margot Richaud, um aluna da Girls Who Code, disse que as atitudes sexistas têm um efeito profundo sobre as mulheres jovens que desejam seguir carreiras de Tecnologia, Ciências, Engenharias e Matemática.

   "Como uma universitária, eu tive colegas de classe e professores me dizendo que a programação não é para mim, ou que eu seria melhor se focasse em design e fazer algo parecer 'bonito'. Estes comentários, além dos estereótipos que nós vemos todos os dias de um programador como um cara nerd com uma roupa estranha, faz com que um monte dos meus amigos desconsiderem a ciência da computação como um plano de carreira. Precisamos mudar isso e parar de dizer às meninas que a programação não é para nós. Não há motivos para uma menina não programar", disse ela.
Artigo traduzido e complementado do site huffingtonpost.com.

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